O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.
Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.
O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.
Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.
Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
Que proveito tem o homem, de todo o seu trabalho, que faz debaixo do sol?
Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.
Palavras do pregador, filho de Davi, rei em Jerusalém.
Porque ao homem que é bom diante dele, dá Deus sabedoria e conhecimento e alegria; mas ao pecador dá trabalho, para que ele ajunte, e amontoe, para dá-lo ao que é bom perante Deus. Também isto é vaidade e aflição de espírito.
Pois quem pode comer, ou quem pode gozar melhor do que eu?
Não há nada melhor para o homem do que comer e beber, e fazer com que sua alma goze do bem do seu trabalho. Também vi que isto vem da mão de Deus.