Embora amontoe prata como pó, e acumule vestes como barro,
ele as pode acumular, mas o justo as vestirá, e o inocente repartirá a prata.
A casa que ele edifica é como a teia da aranha, e como a cabana que o guarda faz.
Rico se deita, mas não o fará mais; abre os seus olhos, e já se foi a sua riqueza.
Pavores o alcançam como um dilúvio; de noite o arrebata a tempestade.
O vento oriental leva-o, e ele se vai; sim, varre-o com ímpeto do seu lugar:
Pois atira contra ele, e não o poupa, e ele foge precipitadamente do seu poder.
Bate palmas contra ele, e assobia contra ele do seu lugar.
Na verdade, há minas donde se extrai a prata, e também lugar onde se refina o ouro:
O ferro tira-se da terra, e da pedra se funde o cobre.
Os homens põem termo às trevas, e até os últimos confins exploram as pedras na escuridão e nas trevas mais densas.
Abrem um poço de mina longe do lugar onde habitam; são esquecidos pelos viajantes, ficando pendentes longe dos homens, e oscilam de um lado para o outro.