Então contarias os meus passos; não estarias a vigiar sobre o meu pecado;
a minha transgressão estaria selada num saco, e ocultarias a minha iniquidade.
Mas, na verdade, a montanha cai e se desfaz, e a rocha se remove do seu lugar.
As águas gastam as pedras; as enchentes arrebatam o solo; assim tu fazes perecer a esperança do homem.
Prevaleces para sempre contra ele, e ele passa; mudas o seu rosto e o despedes.
Os seus filhos recebem honras, sem que ele o saiba; são humilhados sem que ele o perceba.
Sente as dores do seu próprio corpo somente, e só por si mesmo lamenta.
Então respondeu Elifaz, o temanita:
Porventura responderá o sábio com ciência de vento? E encherá do vento oriental o seu ventre,
arguindo com palavras que de nada servem, ou com razões com que ele nada aproveita?
Na verdade tu destróis a reverência, e impedes a meditação diante de Deus.
Pois a tua iniquidade ensina a tua boca, e escolhes a língua dos astutos.