Os velhos já não estão mais às portas, os jovens já deixaram a sua música.
Aos jovens obrigaram a moer, e os meninos caíram debaixo das cargas de lenha.
Os príncipes foram enforcados pelas mãos deles; as faces dos velhos não foram reverenciadas.
Forçaram as mulheres em Sião, as virgens nas cidades de Judá.
Nossa pele se queimou como um forno, por causa do ardor da fome.
Com perigo de nossas vidas trazemos o nosso pão, por causa da espada do deserto.
Servos dominam sobre nós; ninguém há que nos livre da sua mão.
Nossos pais pecaram, e já não existem; e nós levamos as suas maldades.
Aos egípcios e aos assírios estendemos as mãos, para nos fartarem de pão.
Os nossos perseguidores estão sobre os nossos pescoços; estamos cansados, e não temos descanso.
A nossa água por dinheiro a bebemos, por preço vem a nossa lenha.
Órfãos somos sem pai, nossas mães são como viúvas.