Antigo Testamento
E contou-se a Abimeleque que todos os cidadãos da torre de Siquém se haviam congregado.
O que ouvindo todos os cidadãos da torre de Siquém, entraram na fortaleza, na casa do deus Berite.
E Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia, e tomou a cidade, e matou o povo que nela havia; e assolou a cidade, e a semeou de sal.
Porque Abimeleque, e as tropas que com ele havia, romperam de improviso, e pararam à entrada da porta da cidade; e as outras duas tropas deram de improviso sobre todos quantos estavam no campo, e os feriram.
Então tomou o povo, e o repartiu em três tropas, e pôs emboscadas no campo; e olhou, e eis que o povo saía da cidade, e levantou-se contra ele, e o feriu.
E sucedeu no dia seguinte que o povo saiu ao campo; disto foi avisado Abimeleque.
E Abimeleque ficou em Aruma. E Zebul expulsou a Gaal e a seus irmãos, para que não pudessem habitar em Siquém.
E Abimeleque o perseguiu porquanto fugiu de diante dele; e muitos feridos caíram até à entrada da porta da cidade.
E saiu Gaal à vista dos cidadãos de Siquém, e pelejou contra Abimeleque.
Então lhe disse Zebul: Onde está agora a tua boca, com a qual dizias: Quem é Abimeleque, para que o sirvamos? Não é este porventura o povo que desprezaste? Sai pois, peço-te, e peleja contra ele.
Porém Gaal ainda tornou a falar, e disse: Eis ali desce gente do meio da terra, e uma tropa vem do caminho do carvalho de Meonenim.
E, vendo Gaal aquele povo, disse a Zebul: Eis que desce gente dos cumes dos montes. Zebul, ao contrário, lhe disse: As sombras dos montes vês como se fossem homens.