Entretanto te profetizam vaidade, te adivinham mentira, para te porem no pescoço dos ímpios, daqueles que estão mortos, cujo dia veio no tempo da iniquidade final.
Torne a tua espada à sua bainha. No lugar em que foste criado, na terra do teu nascimento, eu te julgarei.
E derramarei sobre ti a minha indignação, assoprarei contra ti o fogo do meu furor, entregar-te-ei nas mãos dos homens brutais, inventores de destruição.
Ao fogo servirás para ser consumido; o teu sangue estará no meio da terra; já não serás mais lembrado, porque eu, o Senhor, o disse.
Tu, pois, ó filho do homem, porventura julgarás, julgarás a cidade sanguinária? Faze-lhe conhecer, pois, todas as suas abominações.
E dizes: Assim diz o Senhor DEUS: Ai da cidade que derrama o sangue no meio de si para que venha o seu tempo! Que faz ídolos contra si mesma, para se contaminar!
Pelo teu sangue que derramaste te fizeste culpada, e pelos teus ídolos que fabricaste te contaminaste, e fizeste aproximarem-se os teus dias, e tem chegado o fim dos teus anos; por isso eu te fiz o opróbrio das nações e o escárnio de todas as terras.
As que estão perto de ti e as que estão longe escarnecerão de ti, infamada, cheia de inquietação.
Eis que os príncipes de Israel, cada um conforme o seu poder, estavam em ti para derramarem sangue.
Ao pai e à mãe desprezaram em ti; para com o estrangeiro usaram de opressão no meio de ti; ao órfão e à viúva oprimiram em ti.
As minhas coisas santas desprezaste, e os meus sábados profanaste.