O Seol está nu perante Deus, e não há coberta para o Abadom.
Ele estende o norte sobre o vazio; suspende a terra sobre o nada.
Prende as águas em suas densas nuvens, e a nuvem não se rasga debaixo delas.
Encobre a face do seu trono, e sobre ele estende a sua nuvem.
Marcou um limite circular sobre a superfície das águas, onde a luz e as trevas se confinam.
As colunas do céu tremem, e se espantam da sua ameaça.
Com o seu poder fez sossegar o mar, e com o seu entendimento abateu a Raabe.
Pelo seu sopro ornou o céu; a sua mão traspassou a serpente veloz.
Eis que essas coisas são apenas as orlas dos seus caminhos; e quão pequeno é o sussurro que dele, ouvimos! Mas o trovão do seu poder, quem o poderá entender?
E prosseguindo Jó em seu discurso, disse:
Vive Deus, que me tirou o direito, e o Todo-Poderoso, que me amargurou a alma;
enquanto em mim houver alento, e o sopro de Deus no meu nariz,